domingo, 24 de maio de 2015

---falando novamente sobre o livro: a encantadora de bebês.

Talvez falar sobre esse livro, seja algo chato para você. Mas--- eu resolvi lê-lo para aprender um pouco +, e claro, para ser uma mãe cada vez melhor para o meu pequeno João Lucas. Sendo assim, vou partilhar aqui alguns trechos com as mamães que assim como eu, buscam informações diversas não só para conhecerem mais a respeito da maternidade e seus itens, + também para entenderem + e + a respeito do universo dos bebês.
___Falas da autora:


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 Como os Seios Produzem o Leite Imediatamente após o nascimento do bebê, o cérebro da mãe libera prolactina, o hormônio que inicia e mantém a produção do leite. Os hormônios prolactina e oxitocina são liberados a cada vez que o bebê suga o seio. A aréola, aquela área escura ao redor do mamilo, é firme o suficiente para que o bebê se prenda a ela e macia o suficiente para permitir que ele a comprima. 

 Enquanto o bebê suga, os seios lactíferos - sulcos no interior da aréola - enviam um sinal ao cérebro: "Produza leite!". Quando o bebê suga, esses seios pulsam e ativam os duetos lactíferos, as passagens que ligam o mamilo com os alveolos, pequenos sacos no interior do seio em que o leite é armazenado. Essa compressão suave age como uma bomba, drenando o leite dos alveolos para o interior dos duetos lactíferos e finalmente para o mamilo, que atua como um funil, dispensando o leite no interior da boca do bebê. 

 A variação normal no ganho de peso é entre 100 e 200 gramas por semana. Antes de ficar aflita com o ganho de peso de seu bebê, lembre-se de que as crianças que   mamam no peito tendem a ser mais magras e a ganhar peso mais lentamente que as crianças que tomam mamadeira. Algumas mães muito ansiosas compram ou alugam balanças. Desde que você visite o pediatra com regularidade, acho suficiente pesar o bebê uma vez por semana durante o primeiro mês, e uma vez por mês daí em diante. Se vocêjá tiver uma balança, no entanto, lembre-se de que o peso flutua de um dia para outro, por isso não pese seu bebê em intervalos inferiores a quatro ou cinco dias. 

 Conceitos Básicos da Amamentação
Existem livros inteiros devotados à amamentação. Se vocêjá tiver decidido que irá amamentar seu bebê, aposto que agora já existem alguns volumes na sua estante. Como acontece quando você aprende qualquer capacidade, os segredos são: paciência e prática. Leia, faça um curso sobre lactação ou entre em um grupo de apoio à amamentação. Além de entender como seu corpo produz o leite (veja o quadro acima), aqui está o que eu considero mais importante. 

 Pratique durante a gravidez.
 A principal (e freqüentemente a única) causa dos problemas com a amamentação é encaixar o bebê no seio de forma inadequada. Tento evitar isso nas mães com as quais trabalho encontrando-me com elas quatro ou seis semanas antes da data marcada para o parto. Eu explico como os seios funcionam e mostro a elas como colocar dois pequenos curativos anti-sépticos (Band-Aids) redondos nos seios (um 2,5 centímetros acima do mamilo e outro, 2,5 centímetros abaixo), que é precisamente onde elas estarão segurando os seios enquanto amamentam. Isso as acostuma a posicionar os dedos da forma adequada. Tente - e pratique. 

 Lembre-se de que os bebês não obtêm leite com as mãos - o leite é produzido através do estímulo que a sucção no mamilo fornece. Quanto maior o estímulo, mais leite. Portanto, o posicionamento dos dedos e do bebê e a preensão corretos são fundamentais para o sucesso da amamentação. Aprenda a técnica e a amamentação parecerá "natural". Se o bebê não estiver bem posicionado e corretamente encaixado, os seios   lactíferos não conseguirão enviar a mensagem para o cérebro e nenhum dos dois hormônios necessários para a amamentação será liberado. 
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 Vera: de volta ao trabalho.
Se a mulher planeja voltar a trabalhar, precisa bombear e armazenar seu próprio leite ou introduzir o leite industrializado. Algumas mulheres esperam até uma semana antes do início do trabalho para adicionar uma mamadeira uma ou duas vezes por dia. Porém, se o bebê nunca tomou mamadeira, sugiro sua introdução três semanas antes de a mãe estar pronta para a volta ao trabalho. Vera, por exemplo, trabalhava como secretária em um complexo industrial e não podia mais   ficar em casa; portanto, optou por amamentar pela manhã, dar mamadeira ao bebê durante o dia e novamente amamentar quando retornava para casa. O marido sempre dava a mamadeira noturna. 

 Situações similares acontecem quando a mãe simplesmente quer mais tempo para si mesma ou quando precisa viajar, por exemplo. 

 Uma mãe que trabalha em casa - digamos, uma pintora ou escritora - também pode bombear o seu leite, simplesmente para permitir que outra pessoa cuide de algumas das refeições do bebê. 

 DICA: A fadiga é a principal inimiga da mãe que trabalha, independentemente da forma escolhida para alimentar o bebê. Uma das maneiras de minimizar a exaustão nas primeiras semanas no trabalho é recomeçar em uma quinta-feira, e não em uma segunda. 

 Jan: uma cirurgia impediu a amamentação.
No caso de uma doença séria ou de cirurgia, freqüentemente é impossível, do ponto de vista físico, a mãe continuar amamentando. Nesses casos, a OMS (Organização Mundial da Saúde) sugere que a mãe impossibilitada peça a outras mães uma doação de leite materno. Mas, deixe-me esclarecer, essa é uma bela fantasia - e nada mais. Quando o bebê de Jan tinha 1 mês, ela me disse que seria submetida a uma cirurgia e ficaria afastada do bebê por no mínimo, três dias, o período de sua internação. Eu telefonei para mães que conhecia e que estavam amamentando e de todas elas, apenas uma se dispôs a doar seu leite - e queria doar apenas 250 ml. Parecia que eu estava pedindo ouro e não leite materno! No final, Jan foi capaz de bombear uma quantidade significativa de seu próprio leite e também complementou a alimentação do bebê com leite industrializado e, acredite em mim, ele não sofreu nada com essa experiência. 

 Fazendo a Troca Nas primeiras três semanas, os bebês facilmente trocam o seio pela mamadeira e vice-versa. 

 Se você esperar mais, no entanto, enfrentará várias dificuldades. O bebê amamentado inicialmente rejeita a mamadeira, porque a carne humana é a única coisa que sua boca conhece e pela qual espera. É possível que ele gire o bico da mamadeira dentro da boca e não consiga sugá-lo ou se encaixar nele. O inverso também é verdadeiro: se o bebê não está acostumado com a sensação dos mamilos da mãe, ele não saberá se encaixar neles. 

 Os bebês que foram amamentados fazem "greves de fome", recusando-se a comer durante o dia. Quando a mãe retorna à casa, com a intenção de oferecer o seio durante as últimas refeições antes da hora de dormir, o bebê tem outras idéias. Esse pequeno   fará a mãe ficar acordada a noite toda, tentando compensar as refeições que ele perdeu. Ele não sabe que é madrugada nem se importaria com isso: acontece que ele está de estômago vazio! O que fazer? Durante dez dias, continue apresentando a mamadeira, mas sem oferecer o seio (ou vice-versa, se você estiver tentando amamentar um bebê acostumado com mamadeira). Lembre-se de que o bebê sempre está disposto a voltar ao seu modo original de alimentação. Seja qual for o modo a que está acostumado, uma vez que o hábito esteja registrado em sua memória, jamais ele o rejeitará. 

 Fique, portanto, avisada: a tarefa de mudança é muito difícil. O bebê se sente frustrado e chora muito. Ele está dizendo: "Que coisa estranha é essa que você está tentando colocar na minha boca?". Ele pode até mesmo se afogar e salivar muito, particularmente se está trocando o seio pela mamadeira, porque não consegue regular a corrente de líquido que sai do bico de borracha. Novamente, o sistema com válvula elimina esse problema. 

 Dar a Chupeta ou Não: Dúvida de Todas as Mães
As chupetas existem há séculos, e por um bom motivo. O caso é que a única parte do corpo que o recém-nascido pode controlar é a boca, e ele suga para atender à sua necessidade de estimulação oral. Antigamente as mães costumavam colocar na boca de seus bebês um pedaço de tecido ou até mesmo uma rolha de porcelana, para o confor ot oral. 

 A chupeta não precisa ser condenada. A polêmica moderna surgiu, em parte, por seu uso incorreto. Quando a chupeta é usada adequadamente, ela se torna o que chamo de acessório, algo de que o bebê torna-se dependente para acalmar-se. Mas, como já mencionei, quando os pais usam a chupeta para acalmar o bebê, em vez de fazer uma pausa e ouvir o que ele realmente está solicitando, eles na verdade o estão silenciando. 

 Eu gosto de recomendar a chupeta durante os primeiros três meses, para dar ao bebê um perío- do adequado de sucção, acalmá-lo antes do sono ou da soneca ou, então, tentar fazê-lo pular uma mamada noturna. (Eu explicarei meus métodos no Capítulo 6, nas páginas 212-3). Depois desse período, no entanto, os bebês terão mais controle sobre as mãos e serão capazes de se acalmar usando os próprios dedos ou polegares. 

 Os mitos em torno da chupeta são abundantes. Alguns acreditam por exemplo que, se for dada ao bebê uma chupeta, ele não aprenderá a chupar o próprio dedo. Que bobagem! Eu garanto que obebê deixará a chupeta de lado para sugar o dedo. Minha   filha Sophie fez exatamente isso e continuou chupando o dedo pelos próximos seis anos. 

 Depois disso, chupava o dedo apenas na hora de dormir - e, devo acrescentar, ela não tem os dentes protraídos! Quando comprar uma chupeta para seu bebê, baseie no mesmo princípio que guia a-se escolha do bico de mamadeira: escolha um formato ao qual o bebê já esteja acostumado. Existem vários tipos de chupeta à disposição no mercado. Com essa variedade, a mãe poderá certamente encontrar uma chupeta que seja parecida com seu mamilo ou com o tipo de bico que ela usa na mamadeira. 
::: Boas Maneiras Durante a Amamentação 
 Perto dos 4 meses, o bebê começa a explorar tudo com as mãos e também vira a cabeça ou torce o corpo em direção ao que desperta interesse. Enquanto mama, fica mexendo nas roupas ou jóias da mãe ou tocando-lhe o queixo, o nariz e os olhos, se consegue alcançá-los. Quando mais velha, a criança pode desenvolver hábitos semelhantes e desagradáveis que, uma vez inciados, são de difícil correção. Por isso, comece a ensinar ao bebê o que chamo de "boas maneiras durante a amamentação". O truque é ser firme e ao mesmo tempo gentil, lembrando a ele que existem limites. Além disso, tente amamentar em um ambiente tranqüilo, para limitar as distrações. 

 Se ele fica brincando com a mão: Segure a mão dele e afaste-a gentilmente de seu corpo ou de outra coisa que ele tenha pego. 

 Diga: "a mamãe não gosta disso". 

 Se ele se distrai facilmente: Não é nada agradável quando o bebê se distrai e tenta virar a cabeça... com o mamilo da mãe ainda na boca. Quando isso acontece, tire-o do seio e diga: "Mamãe não gosta disso". 

 Se ele morde seu seio: Quando os dentes do bebê nascem, quase toda mãe leva uma mordida. 

 No entanto, isso deve acontecer apenas uma vez. Não tenha medo de reagir de modo firme, afastando-se e dizendo: "Ai, isto machuca. Não morda a mamãe". Geralmente uma reprimenda é suficiente, mas, se ele não parar, retire-o do seio. 

 Se ele empurra sua blusa para cima: As crianças que já engatinham às vezes fazem isso quando querem mamar. Diga simplesmente: "Mamãe não quer ficar com a blusa assim. Não faça isso". 
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Este, é o trecho do capítulo 4 que me chama mais atenção. Ela não defende uma forma esclusiva do bebê se alimentar, (seja por leite industrialisado ou por mamadeiras.) A mesma afirma que a mãe deve ser respeitada, e fazer o que é melhor para si.
Como escritora, compriendo seu ponto de vista, + discordo. Uma mãe só não deve amamentar, senão tiver leite, ou se tiver alguma doença que possa ser transmitida pelo mesmo, como aid's.
Mas não quero debater essa questão, respeitando as mamães que fazem uso da mamadeira também poderem aproveitar este blog, que oferece dicas, a ambos os tipos de alimentação apartir do trecho a cima. Espero que tenha sido útil para vocês mais um pedacinho deste livro! em breve voltarei com novas experiências!

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