sexta-feira, 13 de março de 2015

--Eu, meu filho, e o nosso amor.

Olá a todos(as!!!) Hoje eu vim falar de uma coisa muito gostosa e doce, chamada de amor......
Ô, nesses dias atuando 24:00 como mamãe do João Lucas, eu ja tenho recebido críticas porque 1º, ele não quer dormir no berso dijeito nenhum, e eu coloquei ele pra dormir comigo.
2º Porque dizem, (mas eu não concordo), que ele fica demais no meu colo.
Eu estou de licensa, justamente pra cuidar dele, certo? Nisso estão inclusas todas as tarefas correspondentes a um bebê. alimentar, dar banho, trocar, e etc.
Mas aonde está a parte do carinho, da atenção?
será que eu faço mal a ele, lhe dando colo sempre que tenho vontade?
Será que é tão errado colocá-lo em cima de mim quando suas cólicas são intensas? será que é demais helogiá-lo a cada conquista como por exemplo (quando ele não chora na hora de trocar a fralda), e lhe dar alguns beijos e parabelisá-lo por isso?
eu quis tanto esse filho, que chega a ser incontrolável a minha vontade de estar com ele a todo tempo. + esses comentários também tem me feito sentir culpa, e eu fui pesquisar na net pra ver se eu estou agindo mal. a matéria será adcionada logo abaixo, e aguardo a opinião de vocês!
Beijos da mamãe aqui.


Lugar de bebê...é no colo!
POR GIOVANNA BALOGH

A criança passa nove meses dentro da barriga da mãe e quando nasce o que ela mais quer é colo e aconchego. Muitas vezes o choro do bebê só cessa se ele se sente amparado.  E sempre tem a sogra ou a tia que dá pitaco dizendo que a criança ficará mal acostumada por ter ‘colo demais’.  Mas, será que carinho em excesso faz mal?
A pediatra Evelin Pontes Nadalutti, 39, diz que não. Ela explica que colo só traz benefícios para o bebê e que não tem nenhuma relação com mimar a criança. Ela afirma que é por isso que eles são chamados ‘bebês de colo’. “Se tiver aconchego e for bem amparada, a criança se sentirá mais segura. Com isso, será mais tranquila e terá até mais capacidade de aprendizado”, diz.
Hoje em dia, os carrinhos de bebê, cadeirinhas que vibram acabam sendo mais usados do que os braços dos próprios pais. A médica repara que a sociedade tem expulsado as crianças do colo. Por esse motivo, ela acredita que há tantos adultos dependentes. “Vemos tantos marmanjos com 30 anos que não têm autonomia porque não receberam colo quando deveriam”, opina.
Ela explica que a antroposofia faz uma imagem figurada sobre o desenvolvimento do ser humano mostrando que até completar sete anos a criança precisa ser ‘carregada’ no colo e que os pais são a direção da vida deles.
“Já dos sete aos 14 anos, os pais caminham ao lado de mãos dadas com os filhos para depois, dos 14 aos  21 anos, a criança siga ao lado dos pais, mas caminhe sozinha, sem dar as mãos”, explica a pediatra. “Aos 21 anos, eles estão prontos como indivíduo para trilhar o próprio caminho.” Mãe de Vitória, 11, e de Felipe, 5, Evelin diz que dá sempre colo para o caçula e, para a filha, “ toda vez que ela quer”.
A médica explica ainda que as crianças são seres que vão mais pelas sensações do que pelo racional, principalmente, os recém-nascidos. “O primeiro mês do bebê consideramos uma gestação extra-uterina. Ele precisa do calor, do cheiro, dos batimentos cardíacos da mãe.” Muitas vezes a criança faz ‘birra’ e a pediatra diz que mesmo nessa circunstância o acolhimento é benéfico, porém, com autoridade.  Mas, sobre limites nós vamos falar em um post em breve.
Outra vantagem do colo está na estimulação da amamentação. A criança que fica mais pertinho da mãe acaba mamando em livre demanda (sempre que o bebê quer), o que faz com que a criança seja amamentada por um tempo mais prolongado.
A professora Fernanda Forato, 33, vive com a filha Liz, 7 meses, pendurada no sling (carregador feito de pano). “Geralmente quando ela está comigo está mamando. Muitas pessoas já questionaram até quando vou dar colo e amamentá-la. Eu  brinco que é até os 20 anos”, diz Fernanda que busca praticar uma maternidade com apego.
“Não vou deixar ela chorando para fazer alguma coisa em casa”, diz Fernanda que carrega a filhota até nas atividades domésticas. “Já pendurei roupa e passei aspirador na casa com ela no sling”, conta. O carregador permite que a mãe fique com as mãos livres enquanto transporta  o bebê.
Fernanda também nota que a filha tem se desenvolvido muito bem ao ficar sempre conectada com ela. “Ela não é um bebê apático como outros que vemos. Acho que faz toda a diferença esse tipo de criação que escolhemos”, conta.
A pediatra Evelin explica que os pais devem ter cuidado ao transportar o bebê no sling. Nos primeiros meses, quando o recém-nascido ainda é ‘molinho’, ela recomenda fazer um cueiro dos mesmos moldes que eram feitos pelas nossas avós para depois colocar a criança no sling.
“O sling permite que a mãe tenha autonomia. Ele também é ótimo pois o acesso ao peito da mãe fica mais fácil, o que permite amamentá-la com mais frequência e por mais tempo”, comenta.
Do dia 10 e 16 de outubro é comemorada a Semana Nacional de Incentivo ao uso do Sling, organizada desde 2009 pela Baby Wearing Brasil. Para celebrar a data, o Espaço Nascente, no bairro do Sumaré (zona oeste de SP) programou várias atividades gratuitas para pais e filhos, como a importância do sling na criação do vínculo com o bebê, a postura corporal da mãe ao utilizar o sling e como ele pode ser usado na amamentação. As atividades acontecem até o dia 11 de outubro e a programação pode ser conferida no site do  http://espaco-nascente.blogspot.com.br/

sling
Mãe usa sling de argolas para carregar bebê; carregador também permite amamentar  (Foto: Div
http://maternar.blogfolha.uol.com.br/2013/10/07/lugar-de-bebe-e-no-colo/


Dar ao seu filho a certeza do seu amor incondicional mesmo quando as frustrações dele sejam provocadas por você. É, não é fácil. Mas essa é a sua maior prova de afeto e o caminho para que ele aprenda a importância desse sentimento para sempre

Ana Paula Pontes

Bárbara Wagner
Quem cansa de agarrar, abraçar, encher o filho de beijos? E como algo tão gostoso pode ser “demais da conta”? Tentar concretizar esse amor para a criança é fundamental para que ela sinta segurança em qualquer situação que venha a enfrentar
Como você descreve o amor que sente pelo seu filho? E o aperto no peito que dá toda vez que é preciso dizer não? E aquela felicidade plena só de vê-lo sorrindo? Provavelmente você não vai conseguir mensurar mesmo um sentimento que parece só aumentar. Mas, aposto, vive pensando: será que amar demais pode fazer mal? Posso “estragar” meu filho enchendo ele de carinho o tempo todo?
A resposta é... não. Amor demais não faz mal. E temos comprovação científica de que o afeto só faz bem. Um respeitado estudo que durou 34 anos, rea-lizado pela Duke University, dos Estados Unidos, acompanhou 482 pessoas desde o primeiro ano de vida e mostrou que, quanto mais forte o vínculo afetivo da mãe com o filho, mais baixos eram os níveis de ansiedade, estresse e hostilidade na vida adulta. Sim, são os beijos e abraços que não cansamos de dar nos filhos que vão fortalecê-los para quando tiverem de enfrentar conflitos mais tarde. Pense quantas vezes em um momento difícil é um acalanto se lembrar do colo que recebemos dos nossos pais, avós, tios. E não é só isso.
O lado emocional influencia na saúde física também. Segundo Alessandro Danesi, pediatra do Hospital Sírio-Libanês (SP), em uma consulta pediátrica a doença não pode ser analisada isoladamente. Um atraso no desenvolvimento da criança – seja para sentar, engatinhar, falar – ou até uma crise de asma, dor de cabeça ou barriga sem motivos aparentes, pode acontecer por conta do ambiente a que ela está exposta. Para Danesi, nos primeiros meses de vida não existe manha. “O bebê acabou de sair da barriga da mãe, ora! Precisa de carinho e conforto”, diz. Ou seja: beije, abrace, segure seu filho no colo quantas vezes quiser. Esse carinho precisa ser demonstrado o tempo todo, das mais variadas formas. E, sim, pode exagerar sem culpa!
E colo é coisa de se dar a vida toda. Mas, conforme a criança cresce, a forma e os limites mudam, você sabe, mas a essência, não. Da sua experiência com família, o psicólogo Ivan Capelatto alerta: o cuidado jamais pode ser negligenciado. “A criança precisa sentir que a família está presente em sua vida, que esse amor vai acompanhá-la até quando crescer, que vai poder contar com ele sempre, ainda que a frustração seja inevitável”, afirma. É como se disséssemos: o fato de eu amar você não quer dizer que vai ter tudo que quer. Nem de mim, nem dos outros. E é preciso se manter firme, mesmo depois que ele abrir o berreiro, pois isso também é demonstração de afeto e é aí que vai nascer algo que a natureza não dá: a autoestima. “É ela que vai proteger a criança do bullying, dar suporte emocional para que consiga lidar com as adversidades, dar segurança para que tenha autonomia e faça suas escolhas”, diz Capelatto.
Um amor pelo filho é algo tão difícil de descrever que há quem não saiba lidar com essa emoção nova e, pasmem, chega a acreditar que não ama o filho do jeito que deveria. Aconteceu com a atriz e professora de teatro Nádia Hellmeister Morali, 29 anos, mãe de Pedro, hoje com 2. Para engatarmos uma conversa sobre o amor que sentia pelo filho, ela logo lembrou como foi delicado entender seus sentimentos nos primeiros dias ao lado dele. “Sempre me achei diferente de muitas mães porque não sabia direito o que sentir quando olhava para o Pedro. Me surpreendi quando me dei conta de que, à medida que eu cuidava dele, esse amor aumentava”, diz Nádia, que percebeu numa troca de fralda de cocô como cada participação na vida do filho pode despertar esse amor que a gente idealiza tanto. Esse “ideal” é o ponto principal abordado pela psicóloga Liana Isler Kupferman. É algo que começa antes da gravidez, no desejo de ter um filho. Mas, quando o bebê nasce, acontece a mudança do imaginário para o real e é nesse momento, digamos “concreto” da relação que podem surgir dificuldades de criar vínculo com o bebê. Só que esse sentimento é precoce. “O vínculo é formado somente na convivência”, diz a especialista.
Dar amor ao seu filho é ensiná-lo a viver
http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI189985-18161,00-AMAR+DEMAIS+NAO+FAZ+MAL.html

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