sábado, 25 de agosto de 2012

-- fertilisação em vidro. ótima matéria, vale apena ler....--

 Oi gente. na postagen anterior eu falei sobre inseminação artificial, não é?
mais um dos métudos que eu também poderei utilisar pra engravidar é a fertilisação em vidro.
achei uma matéria muito interessante no portal desejo ser mãe,
e queria compartilhar com vocês.
boa leitura.

Fertilização in Vitro (FIV):

        In Vitro significa literalmente, no vidro e portanto fora do corpo. A Fertilização in Vitro (FIV) é um método de Reprodução Assistida no qual os óvulos da mulher e o esperma do marido são fertilizados fora do corpo, no laboratório. Se a fertilização ocorre, os embriões resultantes são transferidos ao útero, onde deverão se implantar.
        A FIV é o tratamento de escolha para casais com vários tipos de infertilidade. Inicialmente, foi usada somente quando a mulher tinha ausência, dano ou obstrução nas trompas. Atualmente, a FIV é usada para tratar também, Endometriose, Fator Masculino, Fatores Imunológicos ou Infertilidade Sem Causa Aparente (ISCA).
        Após a realização de uma série de exames e testes, o especialista verifica se o seu caso merece a indicação de uma técnica de Reprodução Assistida.
Existem diferentes tratamentos, formas e momentos de iniciá-los.

Esquema do procedimento de FIV
Veja um resumo das diferentes fases da FIV:
· Estimulação ovariana
· Desencadeamento da ovulação
· Punção dos óvulos
· Fertilização "in vitro" propriamente dita
· Transferências de embriões
· Diagnóstico da gravidez


Procedimentos prévios à tentativa de FIV:

Exames laboratoriais prévios

· Avaliação espermática
· Investigação sorológica para o casal
· Dosagens hormonais
· Avaliação genética do homem nos casos de
  oligoastenospermia (reduzido número de
  espermatozóides)

Indução da Ovulação

        A indução da ovulação consiste em estimular (graças a administração de hormônios) o desenvolvimento de vários folículos nos ovários. Cada um dos folículos contém, teoricamente, um óvulo. O bom desenvolvimento da estimulação é constatado pela dosagem da taxa hormonal de estrogênio no sangue e pelo crescimento dos folículos ovarianos (avaliado através da ecografia).
        Uma estimulação da ovulação poderá durar em torno de 10 a 15 dias.

Desencadeamento da ovulação:
        Quando os folículos tiverem um bom tamanho e a taxa hormonal for suficiente, será desencadeada a ovulação após injeção intramuscular de Gonadotrofina Coriônica (hCG). Esta medicação permitirá a maturação final do óvulo, o que é de extrema importância para o sucesso da tentativa. A punção será realizada 36 horas após esta medicação.
        Este horário deverá ser estipulado considerando-se o momento em que será realizada a punção, portanto precisa ser rigorosamente respeitado.
O desencadeamento da ovulação será determinado pela injeção de Gonadotrofina Coriônica (hCG). Estas ampolas de hCG não deverão ser utilizadas em nenhum outro momento do tratamento.

Punção de óvulos

        A punção de óvulos consiste em aspirar o conteúdo dos folículos que tenham um tamanho adequado. O número de óvulos não será necessariamente igual ao número de folículos.
        Este gesto é guiado por uma ecografia transvaginal e dura em torno de 10 a 20 minutos.



Coleta do Sêmen

        O parceiro deverá doar o sêmen no dia da punção. A coleta deverá ser realizada momentos após a punção de óvulos. Recomenda-se uma abstinência sexual (incluindo qualquer tipo de prática sexual como a masturbação) de 2 à 3 dias.
        Nos casos de utilização de sêmen congelado, assegurar-se da disponibilidade do material no Banco de Sêmen, logo no início da tentativa.

A Fecundação "in vitro"

        O líquido folicular será examinado no laboratório, onde serão recuperados os óvulos. O sêmen será preparado de maneira a isolar e concentrar os espermatozóides móveis.
        Os espermatozóides serão colocados em contato com os óvulos puncionados e 48 horas após será verificado se ocorreu fertilização.


        O número de pré-embriões é variável, dependendo da qualidade dos óvulos e dos espermatozóides. Três a 4 pré-embriões poderão ser transferidos para o interior do útero. Se houver mais de quatro pré-embriões, os outros serão congelados dependendo da qualidade dos mesmos. Em alguns casos poderão ser transferidos um ou dois blastocistos, dependendo do número de pré-embriões.
        Nos casos de GIFT (transferência intratubária de gametas), o protocolo de tratamento é o mesmo. Neste casos a punção de folículos é realizada no Centro Cirúrgico sob anestesia geral, por video-laparoscopia. Os óvulos são avaliados, colocados em contato com os espermatozóides, previamente preparados, e logo em seguida transferidos para as trompas. A fertilização ocorrerá no interior da trompa. Este método, indicado para pacientes com trompa permeável, necessita de 12 a 24 horas de internação.

Transferência de embriões

        A transferência de embriões consiste em introduzir dentro da cavidade uterina, passando pelo colo do útero, um tubo muito fino (cateter) contendo os embriões. Este gesto é praticamente indolor.
        O número de embriões transferidos é em geral inferior a 3. Entretanto esta conduta poderá variar dependendo da idade da paciente, do aspecto dos embriões e da porcentagem de óvulos que se dividiram. O ideal, é que no momento da transferência o marido esteja presente para que a equipe médica possa discutir com o casal a melhor decisão a ser tomada.
        Você deverá permanecer no local, pelo menos uma hora após a transferência, para evitar contrações uterinas.
        Evite medicamentos após a transferência de embriões. Comunique ao seu médico, se apresentar sangramentos ou febre, após este procedimento. Entretanto você poderá ter uma vida normal, evitando esforços físicos muito violentos e relação sexual nos primeiros quinze dias após a transferência de embriões.

Diagnóstico da gravidez

        Após a transferência de embriões você deverá:
. Seguir o tratamento previamente recomendado.
. Fazer uma dosagem de BhCG ( teste de gravidez) à partir de 14 dias após punção dos óvulos.

Complicações

        Como todo ato médico, a Reprodução Assistida não está isenta de complicações.
A hiperestimulação ovariana é a mais frequente (3% das puncões). Ela se manifesta por dores e um aumento do volume abdominal, podendo necessitar de alguns dias de hospitalização. Este procedimento previne as formas graves que são muito raras.
        As complicações da punção (risco anestésico, peritonite, sacroileíte, hemorragia) são excepcionais.
Embriões Congelados
        No momento da Fertilização "in vitro", você será informada da possibilidade de congelamento de embriões supranumerários e caso necessite, você deverá assinar uma autorização de congelamento.
        Se a tentativa de gravidez falhar, e se houver embriões congelados, eles serão transferidos primeiramente , anteriormente a uma nova tentativa de FIV. Serão realizados dosagens hormonais e ecografias antes da transferência.
        O protocolo de transferência dos embriões congelados é muito mais simples que o da FIV, a data e a hora da transferência serão fixados no decorrer do acompanhamento da ovulação.

Terminada a tentativa de FIV:

        Se a dosagem de BhCG for positiva, você deverá realizar uma outra dosagem de BhCG 48 horas para posterior controle ecográfico desta gravidez tão esperada. 

                                   


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